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ÚLTIMAS NOTÍCIAS / Insinuação de golpe marca a saída de Lopes
 
Técnico demitido fala aos atletas na despedida que foi derrubado pelo ex-auxiliar Leandro Niehues, novo treinador
 
10/03/2010
Fonte: Ana Luzia Mikos
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Mais do que seus planos para o Atlético, Leandro Niehues assumiu o comando da equipe tendo de se explicar. O treinador rubro-negro para o restante do Campeo­­nato Paranaense foi acusado de ter armado um complô para derrubar o antecessor Antônio Lopes. Demitido na noite de segunda-feira, o “Delegado” citou problemas políticos e apontou o ex-auxiliar e o diretor de futebol Ocimar Boli­­cenho como artífices da sua saída.

A suspeita de golpe foi revelada na terça pela manhã pelo próprio Lopes ao despedir-se do grupo no CT do Caju. “Aconteceu isso sim. Se ele falou, algum motivo teve. Se é verdade, eu não sei. Não vi nada”, contou o zagueiro Rhodolfo. Segundo o jogador, Lopes estava bastante emocionado no adeus após sete meses no cargo que ocupava pela quarta vez no Furacão.

“Todos ficamos muito surpresos, ninguém esperava que ele fosse sair. Ele conversou com o grupo e particularmente com alguns. Estava quase chorando, os olhos bem vermelhos. Todo mundo gostava muito dele. Ele trouxe até o planejamento da semana e nem usou”, revelou o jogador.

Apesar do clima, o defensor contou que o grupo fez um pacto para ajudar Niehues. “Agora temos de esquecer o assunto. Ele conhece bem o elenco, muitos desde as categorias de base e o importante agora é trabalhar para conseguirmos os resultados e melhorarmos nossa postura”, afirmou.

Eleito o melhor técnico do Es­­tadual 2009 à frente do então vice-colocado J. Malucelli, Leandro Niehues negou ter minado o trabalho de Lopes.

“Tem horas de servir e horas de ser servido. Vim para o Atlético para ser o auxiliar permanente e uma opção para o clube não ficar desprovido quando ficasse sem técnico. Fiz o que podia para ajudar o Lopes, viajei em todos os jogos do Brasileiro para analisar as partidas (adversárias)”, explicou.

“O Lopes era muito querido aqui. Se houvesse algo o grupo perceberia e não iria aceitar”, acrescentou. Ele reconheceu, porém, que o Lopes Junior, filho do treinador e também auxiliar, possuía naturalmente mais proximidade ao comandante rubro-negro.

Outro citado na confusão, Oci­­mar Bolicenho revelou-se surpreso com as acusações e também com a reação de Lopes ao ser co­­municado do seu desligamento. “Após a reunião da diretoria, fui ao hotel para conversar pessoalmente e ele ficou bastante nervoso. Não aceitou. Acho que até para não fechar as portas no Atlético, concentrou sua revolta em mim. Estão criando uma teoria da conspiração que não existe, mas surpreende muito vindo de alguém experiente como ele”, disse.

O presidente Marcos Malucelli assumiu a responsabilidade pela troca de comando, baseada no estilo defensivo e pouco ousado da equipe. “Não é o trabalho do Lopes que foi ruim. Para analisarmos isso temos de retroceder até agosto (quando o técnico chegou para livrar o time do rebaixamento). Mas este ano não rendeu como esperávamos”, comentou.

Apesar de ter perdido apenas uma das 11 partidas no Estadual, o desperdício de pontos para equipes inexpressivas pesou na decisão sacramentada após o desempenho no Atletiba. “Queremos o Atlético atacando na Arena e não na retranca”, cobrou. Essa será a postura buscada no treinador que deve substituir Niehues no Bra­­sileiro.

 

 
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